O ASSUNTO É… A ESPERANÇA SEGUNDO NIETZSCHE

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Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, é conhecido por suas ideias controversas e radicais sobre a vida, a morte, a religião e a moralidade. No entanto, em suas obras, Nietzsche também aborda a importância da esperança como um elemento essencial para a vida humana.

Segundo Nietzsche, a esperança é uma força vital que nos impulsiona a seguir em frente, mesmo diante das maiores adversidades. Ele acreditava que a esperança é capaz de transformar o sofrimento em algo positivo, pois nos dá a coragem e a determinação necessárias para superar os desafios da vida.

Para Nietzsche, a esperança é uma forma de vontade de poder, ou seja, uma expressão da nossa capacidade de criar e transformar o mundo ao nosso redor. Ele argumentava que a esperança nos permite projetar nossos desejos e objetivos no futuro e trabalhar incansavelmente para realizá-los, o que nos dá um senso de propósito e significado.

No entanto, Nietzsche também alertava sobre os perigos da esperança em excesso, que pode nos tornar cegos para a realidade e nos impedir de lidar com as dificuldades de forma realista. Ele defendia que a verdadeira esperança é aquela que está baseada na realidade, na aceitação das limitações humanas e no reconhecimento das incertezas da vida.

Assim, para Nietzsche, a esperança é uma força poderosa que nos permite enfrentar as adversidades da vida com coragem e determinação, mas também requer sabedoria e moderação. Devemos cultivar uma esperança realista, baseada na aceitação da vida como ela é, mas sempre buscando transformá-la e melhorá-la. A esperança é, portanto, uma fonte inesgotável de energia e inspiração para seguir em frente, em busca de uma vida plena e significativa.

A IMPORTÂNCIA DE ESTABELECER METAS E OBJETIVOS

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Estabelecer metas e objetivos é fundamental para alcançar o sucesso em qualquer área da vida. Quando você define claramente o que deseja realizar e se empenha em atingir esse objetivo, você está dando o primeiro passo para o sucesso.

As metas ajudam a manter o foco e a concentração nas coisas que realmente importam. Quando você estabelece uma meta, você está definindo uma direção clara e um propósito para suas ações. Isso torna muito mais fácil tomar decisões e se concentrar nas tarefas que realmente importam.

Além disso, as metas também ajudam a aumentar a motivação e a inspiração. Quando você tem um objetivo claro e definido, você tem algo pelo qual trabalhar. Isso pode ser muito motivador e inspirador, especialmente quando você começa a fazer progressos em direção à sua meta.

No entanto, é importante lembrar que definir metas não é suficiente. Você também precisa estabelecer um plano de ação para alcançá-las. Isso significa identificar as etapas necessárias para atingir sua meta e se comprometer a dar os passos necessários para alcançá-la.

Lembre-se de que o sucesso não acontece da noite para o dia. É preciso tempo, esforço e dedicação para alcançar as metas que você estabeleceu para si mesmo. Mas se você permanecer focado, perseverar e continuar avançando, você alcançará seus objetivos e alcançará o sucesso que deseja.

Portanto, se você deseja alcançar o sucesso, é importante definir metas e objetivos claros para si mesmo. Estabeleça um plano de ação, mantenha-se motivado e comprometa-se a dar os passos necessários para alcançar seus objetivos. Com tempo e esforço, você alcançará o sucesso que deseja.

PDCA: UMA FERRAMENTA PARA ADMINISTRAR MELHOR

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Está pretendendo abrir um negócio, administra uma empresa ou suas rotinas e não obtém os resultados que espera? Você precisa conhecer o Ciclo PDCA.

Com a aplicação correta do ciclo PDCA é possível conseguir melhorias contínuas nos processos  e sistemas de gestão, o que faz dessa ferramenta, poderosa alavanca para o crescimento e desenvolvimento no âmbito das empresas ou mesmo de projetos pessoais.

Quatro bases definem o PDCA, sendo: Plan, Do, Check, e Act, que numa  tradução do inglês mas precisa significam: Plan = Planejamento; Do = Fazer/Executar; Check = Verificar/Controlar e Act = Agir/corrigir.

Ao citar apenas as bases, clareia para nós como funciona essa ferramenta. Mas, vamos entender melhor cada base.

Planejar:  Nessa fase inicial são estabelecidas as metas e objetivos e criado um plano para alcançá-los;

Fazer: Aqui, a fase é a de botar o plano em ação, com a implementação dos processos.

Verificar: Fase que define um dos eixos mais importantes que é o acompanhamento e a avaliação dos resultados; se estão conforme o planejado, seguindo em direção às metas e objetivos.

Agir: Fase na qual o foco está na atenção para agir, para correções de falhas e tomadas de decisões com base na análise dos resultados da fase anterior.

Como se vê, tudo está bem linkado com o propósito de estabelecer melhorias contínuas dos processos de gestão, o que dá mais eficiência quanto a alcançar metas e objetivos.

É importante lembrar que a implantação do ciclo PDCA nas empresas, em seus respectivos processos, precede das particularidades das organizações.

Não menos importante é que pessoas qualificadas estejam na condução do PDCA, tendo assim, capacidade teórica e técnica para identificação do proposto e realizado em cada fase, eliminando falhas que comprometam o êxito pretendido.

Outra característica do PDCA é o envolvimento das pessoas, promovendo interação em todas as fases; da implantação à colheita de resultados.

O ciclo PDCA foi criado por Walter A. Shewart, na década de 1920 e se popularizou com William Edward Deming, cidadão estadunidenses.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MARKETING DIGITAL (FUNDAMENTOS)

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O Marketing Digital é a prática de promover produtos ou serviços através da internet. Ele é uma parte importante da estratégia de marketing de qualquer empresa, pois ajuda a alcançar potenciais clientes e a construir relacionamentos com eles. Os fundamentos do Marketing Digital incluem:

Conhecer o público-alvo: É importante entender quem são os potenciais clientes e o que eles estão procurando. Isso ajuda a definir qual conteúdo criar e quais canais de marketing utilizar para atingir esses clientes.

Otimizar o site: O site da empresa é a porta de entrada para os clientes online. Por isso, é importante que ele seja atrativo, fácil de navegar e otimizado para dispositivos móveis. Além disso, o site deve ter conteúdo de qualidade e palavras-chave relevantes para ajudar a aparecer nas buscas do Google.

Usar as redes sociais: As redes sociais são uma ótima maneira de promover a empresa e se conectar com os clientes. Elas permitem compartilhar conteúdo, responder a perguntas e interagir com o público.

Criar conteúdo de qualidade: O conteúdo é um elemento importante do Marketing Digital. Ele pode ser usado para atrair tráfego para o site, redes sociais, gerar leads e fidelizar os clientes. É importante criar conteúdo relevante, informativo e de qualidade para atingir esses objetivos.

Usar e-mail marketing: O e-mail marketing ainda é uma ótima maneira de se comunicar com os clientes e promover produtos ou serviços. É importante criar uma lista de contatos qualificada e enviar e-mails segmentados com conteúdo relevante e uma chamada para ação clara.

Analisar resultados: É importante medir o sucesso das estratégias de Marketing Digital para saber o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. As ferramentas de análise de dados, como o Google Analytics, ajudam a entender o comportamento dos usuários no site e nas redes sociais e a tomar decisões informadas.

Utilizar publicidade paga: A publicidade paga, como o Google AdWords e o Facebook Ads, é uma maneira de promover a empresa e atrair tráfego qualificado. É importante criar anúncios relevantes e segmentados para o público-alvo e medir os resultados para otimizar as campanhas.

SEO: O SEO (Search Engine Optimization, ou Otimização para Mecanismos de Busca) é o processo de otimizar o site para aparecer nas primeiras posições das buscas do Google. Isso envolve a escolha de palavras-chave relevantes, a criação de conteúdo de qualidade e a otimização técnica do site. O SEO é fundamental para atrair tráfego orgânico e aumentar a visibilidade da empresa nas buscas.

Geração de leads: A geração de leads é o processo de atrair potenciais clientes para o site e coletar informações de contato deles. Isso pode ser feito através de formulários de contato, ofertas de conteúdo gratuito (como ebooks ou webinars) ou outros tipos de chamadas para ação. A geração de leads é importante para criar uma base de contatos qualificados e nutri-los até que estejam prontos para comprar.

Análise de dados: A análise de dados é fundamental para entender como os usuários estão interagindo com o site e o que está funcionando ou não nas estratégias de Marketing Digital. As ferramentas de análise, como o Google Analytics, permitem monitorar o tráfego do site, as fontes de tráfego, o tempo de permanência no site e outras métricas importantes. A análise de dados ajuda a tomar decisões informadas e a otimizar as estratégias de Marketing Digital.

Em resumo, os fundamentos do Marketing Digital incluem conhecer o público-alvo, otimizar o site, usar as redes sociais, criar conteúdo de qualidade, usar e-mail marketing, utilizar publicidade paga, otimizar o site para os mecanismos de busca (SEO), gerar leads e analisar os resultados. Todos esses elementos são importantes para promover a empresa e alcançar os objetivos de marketing de forma eficaz. O Marketing Digital é uma parte fundamental da estratégia de marketing de qualquer empresa e é importante entender os seus fundamentos para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela internet.

O OUTRO LADO DE PELÉ

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Pelo que ouvi de ontem para hoje sobre Pelé minha concepção é diferente no que diz respeito à relação dele com o futebol. Pelé tinha outro lado. Ele não era apenas um jogador por excelência, era um ser humano por excelência. Ele tinha muito mais a oferecer como pessoa, gente, e o fez.

Não vi ele jogar, exceto pelos filmes de tv. Mas, ficou muito, muito claro que Pelé foi gigante com a bola nos pés, encantou o mundo.

Ascender da pobreza ao estrelato, como é o caso dele, pode provocar mudanças de comportamento, tornar o indivíduo arrogante e metido. Por isso, ouso afirmar, que ele foi gigante com a bola nos pés e com esse talento atraiu os olhos do mundo, mas, que ele encantou também pela generosidade, simplicidade, apego a nobres causas sociais e educacionais.

Pelé ostentava outros padrões que o fizeram ser maior que o fútil, inútil e passageiro das coisas materiais. Mesmo estando entre grandes nomes do futebol, da política, da música, ele decidiu ser ele mesmo, o jovem de Três Corações, de Minas, do Brasil, da Seleção Brasileira de Futebol, do Santos. O homem da bola e do coração do povo.

Certamente, teve defeitos, pois que, todo ser humano erra. Mas ele foi tão grande que pouco ou quase ninguém, ousa apontá-los. E os erros, como que eu ia esquecendo nesse texto, ficaram para traz, não acompanharam suas qualidades. Foram cobertos pelas muitas qualidades.

Pelé não é um homem que morre. O corpo dele feneceu, mas o nome que já atravessava gerações, e seguramente continuará sendo lembrado, afirma a surrada frase que diz que “quem é lembrado não morre”.

Nesta quinta, 29 de dezembro, quando aos 82 anos, Pelé dá adeus à vida, vi e ouvi, não apenas o país, os sul-americanos, mas o mundo lhe render homenagens, aclamá-lo como o maior do futebol de todos os tempos, O REI.

Por isso, falei pouco de números, de mil gols, de fortuna, de marca, de marketing. Ele foi muito maior pelo grande ser humano que foi e será pela eternidade. Pelé foi mais que futebol.

O ADMINISTRADOR E AS COMPETÊNCIAS DURÁVEIS

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Em Teoria Geral da Administração, do conceituado autor Idalberto Chiavenato, citando Robert L. Katz, o sucesso do administrador depende mais do seu desempenho e da maneira como lida com as pessoas e situações do que de seus traços particulares. Ou seja, “depende do que ele consegue fazer e não do que ele é”.

A capacidade do administrador vem embasada em conhecimento, perspectiva, julgamento e atitude. Parece pouco. Mas, isso é de fato, muito profundo.

Com relação ao conhecimento, o administrador deve utilizá-lo para dar sustentação e suporte à empresa e à equipe, sendo que o conhecimento passa por constantes mudanças e inovações.

Isso pressupõe que o administrador é aquela pessoa que deve revisar constantemente seus conhecimentos, validando seu acervo e acrescentando novas informações.

Perspectiva é a mão na massa. É colocar o conhecimento para funcionar. É a prática a serviço da avaliação, da solução de problemas e de situações diversas do negócio.

Para julgar é necessário ter informações corretas, condições de análise crítica da situação e ter equilíbrio para que as decisões a serem tomadas tragam benefícios para os negócios, mantendo esse equilíbrio na equipe e no desempenho da empresa.

É papel do administrador ter postura e atitude e correr riscos na procura por ser assertivo. Ter confiança em si é também entregar confiança para outras pessoas.

O administrador é líder, e, portanto, investido da liderança, as suas atitudes devem ser sóbrias, honestas, corretas, de forma que mantenham o ambiente de trabalho operando e garantindo a todos motivação e confiança.

Ainda relativo à atitude, uma delas é centrada no tratamento para com as pessoas, com os colaboradores, buscando neles parcerias, resultados e reconhecendo, por vezes, as limitações dos espaços e enaltecendo os esforços deles para melhorar o ambiente, o trabalho e otimização do trabalho e suas tarefas.

Essas são as competências duráveis do administrador, de acordo com Chiavenato: Conhecimento, Perspectiva, Julgamento e atitude.

Conhecimento (Saber): know-how; aprender a aprender; aprender continuamente; ampliar conhecimento; transmitir conhecimento e compartilhar conhecimento.
Perspectiva: (Saber Fazer): Aplicar conhecimento; visão global e sistêmica; resolver problemas; saber fazer bem; trabalhar com os outros; proporcionar soluções.

Julgamento (Saber analisar): Avaliar a situação; obter dados e informação; espírito crítico; julgar fatos; ponderar com equilíbrio; definir prioridades;
Atitude (Saber fazer acontecer); Atitude empreendedora; criatividade e inovação; agente de mudança; iniciativa e riscos; foco em resultados e autorrealização.

Num resumo, o que Katz defende e Chiavenato cita,  é que essas competências duráveis estão para o administrador como habilidades técnicas, humanas e conceituais.

As pessoas mudam, as inovações são cada vez mais velozes, a tecnologia cresce exponencialmente em diversas frentes, e tudo isso para o administrador é desafiador.

Para Chiavenato, “habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação e que resulta em um desempenho desejado”. Portando, com essas habilidades é possível obter sucesso.

DESPERTAR DESEJO E NÃO REALIZAR

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Na última sexta, 11 de novembro, na constante pesquisa por conteúdos de marketing e mídia, no portal UOL, li a entrevista de Felipe Simi, que é sócio-fundador e CCO da SOKO.

Ele é um dos 3 executivos indicados ao Prêmio Caboré deste ano na categoria Dirigente da Indústria da Comunicação, conforme a Newsletter Marketing e Mídia.

Felipe Simi é abordado sobre inovação na comunicação, criatividade e como a SOKO ganhou projeção nacional, responsável por contas desejadas, atendendo marcas de porte  como Audi, Unilever, Heinz, Spotify e Guaraná Antarctica.

Ele observa a ligação existente e dissociável entre publicidade e consumo, e que existe um ponto que devemos focar.

A publicidade e o marketing estudam o comportamento dos consumidores e envidam esforços criativos para promover produtos e serviços, de forma a despertar neles desejo, interesse, satisfação, solução.

Quando direciona o olhar para a realidade do país, há uma dicotomia clara entre despertar esse desejo e a capacidade de consumo de grande fatia do mercado consumidor nacional. “Muitas vezes, entretanto, a gente tem que olhar o cenário do Brasil real, onde a intenção de consumo cresce e o poder de consumo cai. Nos últimos 3 anos aconteceu isso. Temos 60% da população com dívidas e inflação em alta. Uma hora, a bolha vai explodir”, disse.

Felipe Simi escreve que “Criamos desejos, mas não somos capazes de criar acesso”.

Eis um grande desafio que vai além, muito além do marketing e da publicidade. É o país garantir à população condições de acesso ao consumo. Claro que a desigualdade sempre existirá, mas é necessário que mais gente tenha condições de consumir mais e melhor.

Para isso é necessário maior poder de compra da massa assalariada, trabalhadora… investimento em infraestrutura e incentivo às empresas, criação de condições de trabalho dignas, políticas públicas que colaborem para amainar o fosso social histórico entre os que mais têm e os que ficam com quase nada. Muitos por falta de acesso às melhores oportunidades.

É improducente gerar desejo de consumo para quem não pode consumir. É como plantar sementes de excelente qualidade em terra seca. É colocar a capacidade criativa em ação, colhendo admiração, prêmios e não realizar os sonhos e desejos de consumo das pessoas.

Esse olhar para o Brasil real tem muita sensibilidade.

Você conhece o seu pior inimigo?

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Não importa onde você esteja ou o que está fazendo, seu pior inimigo está sempre com você – seu ego.

“Não é o meu caso”, você pensa. “Eu não sou egomaníaco”. Talvez você sempre tenha se visto como uma pessoa bastante equilibrada. Mas, para qualquer pessoa com ambições, talentos, motivações e potencial, o ego vem como parte do pacote. É justamente o que nos torna tão promissores como pensadores, criadores e empreendedores – o que nos leva ao topo desses campos – que nos torna vulneráveis a esse lado mais sombrio da nossa psique.

Freud descreveu o ego com uma analogia famosa – nosso ego é o cavaleiro em um cavalo, e nossas ambições representam o animal que o ego tenta controlar. Os psicólogos modernos usam a palavra “egotista” para se referir a alguém que está tão focado em si mesmo que desrespeita os outros. Cada uma dessas definições é verdadeira, mas são mais importantes em uma configuração clínica. O ego que vemos mais comumente passa por uma definição mais coloquial – a crença em sua própria importância. É quando, como afirmou Bill Walsh, “a confiança se torna arrogância”.

Não somos todos egomaníacos, mas o ego está na raiz de quase todos os problemas e obstáculos imagináveis que temos, desde o motivo que nos impede de vencer até nossa vontade de vencer o tempo todo, e às expensas dos outros.

Nós geralmente não pensamos dessa maneira. Acreditamos que nossos problemas se devem a outros motivos – na maioria das vezes, outras pessoas. Nós somos, como disse o poeta Lucrécio alguns milhares de anos atrás, o “homem doente ignorante da causa de sua doença”. Com cada ambição e objetivo que temos, grande ou pequeno, o ego está lá, nos prejudicando na jornada que escolhemos enfrentar.
O Ego é o inimigo daquilo que você quer e que você tem, seja dominar um ofício, um insight criativo verdadeiro, trabalhar bem com os outros, construir fidelidade e apoio, longevidade, repetir e manter o seu sucesso. Ele afasta vantagens e oportunidades. É um ímã para inimigos e erros. O momento em que você acredita na sua grandeza, explica a artista Marina Abramovic, é a morte de sua carreira criativa.
O CEO pioneiro Harold Geneen comparou o egoísmo com o alcoolismo: “O egoísta não tropeça, derrubando as coisas de sua mesa. Ele não gagueja nem hesita. Não, em vez disso, ele se torna cada vez mais arrogante, e algumas pessoas, sem saber o que há por trás de tal atitude, confundem sua arrogância com uma sensação de poder e autoconfiança.” É possível afirmar que essas pessoas também começam a confundir isso em seu próprio comportamento, sem perceber que contraíram a doença e que que estão se matando com isso.
Se o ego é a voz que nos diz que somos melhores do que realmente somos, podemos dizer que o ego inibe o verdadeiro sucesso, impedindo uma conexão direta e honesta com o mundo que nos rodeia. Um membro inicial de Alcoólicos Anônimos definiu o ego como “uma separação consciente”. De que? Tudo.
As maneiras pelas quais essa separação se manifesta negativamente são imensas: não podemos trabalhar com outras pessoas se construirmos paredes. Não podemos melhorar o mundo se não entendemos ele ou nós mesmos. Não conseguimos ouvir ou receber feedback se não temos interesse em escutar fontes externas.

Não podemos reconhecer ou criar oportunidades se, em vez de ver o que está na nossa frente, vivemos dentro da nossa própria fantasia. Sem uma aferição precisa de nossas próprias habilidades em comparação com as de outros, o que temos não é confiança, mas ilusão. Como devemos engajar, motivar ou liderar outras pessoas se não podemos nos relacionar com suas necessidades porque perdemos não sabemos mais as nossas?

Só uma coisa mantém o ego por perto, já que ele não tem qualquer propósito produtivo. É o conforto. Perseguir um excelente trabalho – seja no esporte, na arte ou nos negócios – é muitas vezes aterrorizante. O ego acalma esse medo. É uma pomada para nossa insegurança. Substituindo as partes racionais e conscientes de nossa psique por fanfarronice e narcisismo, o ego nos diz o que queremos ouvir, quando queremos ouvi-lo.

Mas é uma solução a curto prazo com uma conseqüência a longo prazo. É por isso que devemos lutar contra isso.

Fonte: Administradores.com
Ryan Holiday
Ryan Holiday é um dos nomes mais proeminentes da nova geração de escritores nas áreas de estratégia e negócios. Ele foi diretor de marketing da American Apparel durante vários anos e suas campanhas foram usadas como cases de estudos pelo Twitter, Youtube e Google. Seu primeiro livro, Acredite, estou mentindo – que o Financial Times classificou como um livro “surpreendente e perturbador” – foi um best-seller e é utilizados em várias faculdades ao redor do mundo. Ele acaba de lançar uma nova publicação: O obstáculo é o caminho.

Ótica Visoluz reinaugurou suas instalações

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A Ótica Visoluz recentemente reinaugurou suas instalações. Mais espaço para clientes e para exposição do seu mix de produtos. A iniciativa da empresária e administradora, Mary Morais, foi aprovada pelos clientes. A Ótica ganhou em conforto e beleza do ambiente. Parabéns.

Não jogue mais lixo debaixo do tapete

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Somos o resultado das decisões que tomamos. Às vezes passamos tempo demais empurrando lixo para debaixo do tapete. Fazemos de conta que a casa está limpa, mas o lixo continua lá, a nos atormentar. Temos mania de deixar para amanhã a solução do problema que podemos resolver hoje. Ah! Isso resolvo depois. O problema é que esse depois é sempre adiado e o lixo debaixo do tapete só aumenta.
Essa decisão não tomada acumula os problemas e corremos risco de adoecermos pela falta de coragem de resolver de forma direta e correta o que infelicita. É sempre bom refletir que resultados terão as nossas decisões no presente e para o futuro. Mas, é bem certo que, se algo está te incomodando e te fazendo mal, é hora de resolver, decidir e partir para outros rumos.
Às vezes, apenas uma boa conversa, de forma franca, pode resolver um problema que você considera gigante, e que na verdade não é tão grande assim. Nos furtamos ao diálogo, negamos nossas fraquezas e ficamos atirando de longe flechas na tentativa de atingir o alvo. Essas flechas quase sempre envenenadas pelo ódio, ao invés de resolver, cria mais problemas, leva mais lixo para debaixo do tapete.
Se te sentires magoado ou magoada com alguém, seja franco. Converse, resolva, não deixe para depois. Deixar para depois só te fará sofrer mais ainda. Se pensar que o mundo já nos oferece dificuldades demais para atravessarmos, por que teremos que acumular ainda mais problemas com questões às vezes tão banais?
Quando pautamos nossas decisões na base do respeito, entendendo que todos temos defeitos e qualidades e que somos semelhantes, mas não iguais, tudo fica mais fácil. A ignorância que ainda resiste em nos colocar pronto ao enfrentamento não resolve, cria mais problemas. O que resolve mesmo é ser franco com você mesmo e ser leal com as pessoas. Ninguém é responsável pelas frustrações de outra pessoa. Todos temos nossas próprias frustrações e nossos desafios e só nós mesmos temos o poder de resolver isso.
Ser correto, é antes de tudo ser honesto consigo. O caminho da felicidade ou da infelicidade está na forma como tratamos nossos problemas, como nos relacionamos com as pessoas e como as respeitamos ou não. Para ser mais feliz é necessário antes de tudo se conhecer, tratar bem as pessoas e especialmente, tratar bem de você mesmo.
Tire o lixo do tapete, só assim sua casa ficará mais limpa. Resolva seus problemas, só assim será mais feliz.
Francisco Marco Filho